segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Jane e Thiago OU Thiago e Jane




Agora chegou a hora do texto feliz...
Já venho a mais de uma semana com a ideia de escrever isso, mas agora se faz a junção da vontade de escrever com a música ideal:
Eu encontrei-a quando não quis / Mais procurar o meu amor / E quanto levou foi pra eu merecer / Antes de um mês / Eu já não sei
E até quem me vê / Lendo jornal / Na fila do pão / Sabe que eu te encontrei / E ninguém dirá / Que é tarde demais / Que é tão diferente assim / Do nosso amor / A gente é quem sabe, pequena
Ah vai! / Me diz o que é o sufoco / Que eu te mostro alguém / A fim de te acompanhar / E se o caso for de ir à praia / Eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei-a e quis duvidar / Tanto clichê / Deve não ser / Você me falou / Pra eu não me preocupar / Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver / Eu penso em trocar / A minha TV num jeito de te levar / A qualquer lugar que você queira / E ir onde o vento for / Que pra nós dois / Sair de casa já é se aventurar
Ah vai! / Me diz o que é o sossego / Que eu te mostro alguém / A fim de te acompanhar / E se o tempo for te levar / Eu sigo essa hora / Pego carona / Pra te acompanhar
(Ultimo Romance – Los Hermanos)

Mas essa é uma informação inútil, né? Afinal, essa musica tem a cara de vocês e se não a usaram no casamento, posso dizer que aconteceu um absurdo!
Pois é, todas as vezes que escuto essa musica lembro de Jane e Thiago, de quando se conheceram (a pessoa sair de Caruaru, ir pra Natal com as amigas e ficar com um caruaruense, só Jane mesmo, mesmo sabendo que eles estavam um na rota do outro), pra chegarem até aqui, e construírem uma vida a dois e uma história linda.
E o dia do pedido de namoro, ele querendo agradar se fazendo de ricaço do Banco do Brasil, pagando a conta alta no Mercearia.
E a cumplicidade, vou até parafrasear Renato Russo (mesmo sabendo que Thiago não gosta dele), dizendo que: “Ele completa ela e ela completa ele, como feijão com arroz!” Aí sim parecem duas pessoas que nasceram uma para a outra, mesmo que isso não exista e seja apenas conto de fadas.
Eu vi Thiago dar mancada, eu vi Jane dar mancada, eu vi lindas reconciliações, buques de rosas, vinhos, musicas, cama nova de presente de noivado, alianças, sonhos, planos, dois amigos, dois amantes, dois palhaços e ninguém mais perguntava por Jane ou Thiago, mas sim por Jane e/de Thiago.
E essa história deu um passo mais além, ELES CASARAM-SE!
E a história de cumplicidade teve um lindo momento, que só fez concretizar e mostrar aos homens e à sociedade o que eles já sabiam, que ali existia um amor tão grande que era fruto da união dessas duas almas.
Pois amor é bem isso, é esse encontro de almas e todo mundo sabe que um encontrou o outro, só de olhar na fila do pão, lendo o jornal, no trabalho, com os amigos...
É por isso que eu venho aqui não somente desejar os parabéns pelo seu casamento, mas venho desejar que esse elo de amizade, confiança e cumplicidade sirva como base de um lar feliz, doce e cheio de amor!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santa Maria / RS



No dia de hoje acordei com vontade de escrever dois textos: Um triste e um feliz!
E esse primeiro é o triste.
Desde amanhã de ontem acompanhamos as dores dos familiares das vítimas de Santa Maria-RS.
É claro que todos já devem ter visto todas as opiniões e os apelos emocionais que a mídia faz questão de trazer, todos já devemos ter visto as redes sociais, onde alguns mostram sua comoção, outros fazem questão de fazer com que o sangue espirre de nossas telas ao postarem fotos dolorosas do ocorrido, e outros nem sequer se importam.
E quem não se importa deve pensar: Mas o que eu tenho haver com isso? Afinal, são “pessoas” que moram a quilômetros e quilômetros de distancia de mim.
Mas a resposta à essa indagação está na própria pergunta. Afinal são PESSOAS, jovens que saíram de suas casas pra uma noite de diversão com os amigos, colegas de faculdade e de vida, são pessoas como eu, como você que tem os mesmo hábitos que nós “JOVENS”.
Isso é uma das coisas que mais comove, depois o fator morte é claro.
Afinal são mais de 200 vidas que não poderão mais realizar seus sonhos, seus projetos, são famílias que perderam um pedaço. São pais, mães, filhos, maridos e esposas, que perderam o seus entes queridos.
Mas quando me propus a escrever não foi pra falar da morte, afinal já tem muita gente falando.
Quando decidi falar, queria dizer do sentimento que estou sentindo e me colocando no lugar das vitimas. Quantos são os bares, restaurantes e casas de shows que frequentamos a vida inteira, e quantas são as vezes que nos preocupamos com segurança. Eu falo isso, porque imagino que se eu estivesse na “KISS”, provavelmente estaria na beira do palco, vou ainda no meio do salão, rodeada por amigos, me divertindo e será que eu, Lindy Campos, teria sobrevivido? E você, será que você teria conseguido chegar até aquela porta de saída, ou nossas famílias estariam chorando a perda.
Não quero ser mórbida, ou pessimista, mas é que lugares sem segurança só existem pq a gente não cobra, e isso pode ser no Rio Grande do Sul, em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, mas pode ser nos EUA, na China, na Argentina, em Ibisa, em qualquer lugar.
Temos que verificar nossa responsabilidade diante da omissão de não nos preocuparmos com nossa vida. Saímos de casa em busca de diversão, mas é essa preocupação que devemos ter.
Amo meu Brasil, mas sabemos dos níveis de corrupção que existe e que uma coisa que pode ser essencial, pode passar por baixo dos olhos de quem fiscaliza, de acordo com a conveniência de quem paga.
Em nenhum momento quero que pensem que estou culpando vitimas, estou apenas chamando atenção, A NOSSA ATENÇÃO, pra saber onde a gente anda.
E claro que uma rede de responsabilidades será aplicada, mas se a gente pode se proteger, e ficar atento, porque não o fazer.
Pois é, além do sentimento de tristeza pelas perdas dessas famílias, venho a público deixar minha indignação diante das [I]rresponsabilidades e olhos vendados que existem por todo o nosso país. E fica aí nossa maior homenagem, a luta para que incidentes como este não venham a se repetir e que possamos curtir nossas “noitadas” com a segurança que nos é de direito.
Afinal segurança pública não é apenas a questão da violência nas ruas, mas sim a questão da segurança e do cuidado com os cidadãos, que são os verdadeiros donos do poder (de acordo com a Constituição Federal Brasileira).