quarta-feira, 11 de abril de 2012

E disso eu já sabia...


É... Eu axo que desde o inicio eu já sabia, NÃO ERA PRA GENTE FICAR JUNTO!
Não é pessimismo não, mas acredito que pra caminharem juntos, as pessoas devem ter muitas afinidades, e não somente a vontade de estar perto.
Eu se existe uma coisa que nós não temos é a vida parecida, ou melhor dizendo, um estilo de vida parecido.
E eu sempre soube disso, SOMOS TOTAIS DESCONHECIDOS VIVENDO A UM METRO DE DISTÂNCIA!
Somos a diferença em pessoa...
Você é dia e eu sou noite.
Você é saúde e eu sou decadencia.
Você é água e eu sou o alcool.
Você dorme cedo e eu sou a típica vampira.
Você curte a saga crepusculo... e eu tenho mais o que fazer.
 Não temos estilos parecidos
Não temos sonhos em comum
Não temos metas a serem cumpridas juntos
Você é de libra e eu de capricornio
E se você for ver as combinações astrais, até os astros dizem que a gente não dá certo!
Então não adianta, nós dois somos fatigados a viver em ambientes distintos
Mesmo eu fazendo de tudo pra pertencer ao teu mundo, deixando até de ser eu, e hoje ao parar e refletir, percebi que nunca fui verdadeira, nunca fui eu mesmo na sua frente. E o amor não é isso, isso é interesse, o amor é outra coisa. 
Por isso, desde o inicio eu já sabia o final dessa história...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quando o assunto é música...



Já ouvi dizer que sou velha demais, mais velha do que a minha idade, mais velha que meus pais, meus avós, quissá até bisavós.
Já ouvi que sou velha pelo meu gosto musical, pelos meus conceitos e valores, pelas minhas dores, pelas minhas experiências, pelos “meus” e “minhas” que ninguém pode tirar...
E ouvindo isso percebi que aos meus vinte e poucos anos, gosto de vinhos, boas histórias, som de radiola, aquele barulhinho do vinil que deixa a música com outro sabor, gosto de letra, de melodia e lá no fundo, gosto da ideia da fantasia.
Ouço até gente morta e nesse minuto tenho as companhias fiéis de Piaf, Amy, Janis, Jack, Cazuza, Cassia, entre outros que se foram e insistem em ficar, com suas vozes  que tornam meus momentos tão “meus”.
E percebi que talvez não seja dessa época, ou quem sabe estou no tempo certo e só terei essa certeza, quando chegar aos 27, afinal os “bons” morrem jovens.
E não se trata de política do adeus, simplesmente escrevo pra falar de música, do chiado da vitrola e daquele barulhinho que faz ao pular de uma música pra outra, daquela nostalgia que faz voltar à infância, onde musicas de duplo sentido eram a maneira de demonstrar e expressar seu pensamento contras as ditaduras morais, políticas e sociais. Onde o cálice e a chegada ao portão da casa antiga, referiam-se a problemas, a indignações e para elogiar uma mulher compunham-se musicas como Garota de Ipanema, onde se elogiavam os olhos e sorrisos, ao invés de seus apelos sexuais.
Bem... Realmente eu concordo, me acho muito velha pra essa evolução brusca de valores ou falta deles...