quarta-feira, 26 de outubro de 2011

...


“Estive apaixonada um milhão de vezes.
A primeira vez aconteceu quando o conheci e o resto das vezes quando olhava para ele.”


(Autor desconhecido)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

:'(


"E se eu tiver nos olhos uma luz bonita,
Fica comigo e me faz feliz..."
(Cazuza)


Eis que essa frase apareceu no meu facebook durante nossa troca de mensagens, daí lembrei da luz que meus olhos transmitiam nos últimos dias.
Dizer isso é até estranho, como dois olhos deixam de ser simples orgãos de sentido e passam a representar faróis de vida e alegria.
E como é que alguém assim como você, que praticamente não conheço a não mais que uma vida, ou não menos que ela, como é que você se faz responsável por algo assim?
Alguém que implica porque gaguejei quando me sinto insegura. Alguém que acha graça da minha cara emburrada, mas que já se faz especial a cada minuto que se passa.
Alguém que me tira do sério por não me deixar falar, mas que acaba comigo quando me chama de "Meu Anjo!"
E ainda arruma todos os motivos pra dizer que eu estou errada e faz até com que eu acredite nisso. Alguém que eu nunca iria querer pra mim, mas agora aprendi na pele que aquele ditado é verdadeiro, "Nunca diga Nunca!".
Pois é, EU NUNCA ME ENVOLVERIA COM VOCÊ!
E hoje já posso dizer: "ESTRANHO seria se eu não gostasse de você!" (Pra não plagiar totalmente a idéia de Nando Reis)
E eu fico aqui, totalmente desarmada, esperando sua ligação e me achando uma idiota por fazer isso.
Mas a culpa é dessa luz bonita que Cazuza fala!

sábado, 8 de outubro de 2011

Eu queria somente entender...

OS HOMENS...!!!
E foi com essa questão que passei o dia inteiro hj.
"Eu só queria conseguir entender os homens!"
Mas eis que agora a noite cheguei a uma conclusão: "Eu não preciso entender os homens, não! Eles são totalmente previsíveis. Eu preciso realmente procurar entender as mulheres, elas é que são loucas!"
De verdade, não é uma questão anti-feminista, aliás odeio quando os homens fazem piadinhas sem graça com nós mulheres, mas a constatação é real e ponto.
Digo isso porque entender um homem é fácil. Basta fazer a incrível pergunta: "O que ele deseja no momento, um sexo casual, ou está de coração aberto para quiçá um relacionamento mais sério?"
É simples, é rápido, é básico, é fácil e pronto!
Você já entra num relacionamento, ou melhor dizendo, num caso com a certeza que no mínimo é desejo e sexo, e depois você mulher vai verificar as condições se algo mais ou se para por alí mesmo. E seria tão bom que a gente conseguisse parar na hora que bem entendesse!
Agora, a mulher é idiota demais.
Pq tudo que eu escrevi até aqui, TODA mulher já sabe. Mas acaba que essa louca, alucinada, descontrolada, sabendo que o homem é assim e ponto final, ainda decide arriscar (-Não, esse não é o meu caso. Comigo vai ser diferente, eu vou conquistá-lo, ele vai ser meu, custe o que custar! Pobre ilusão não é, afinal hoje em dia, querendo ou não, ninguém é de ninguém, e não adianta fazer cara feia, pq é a verdade, mas isso é um assunto pra uma outra conversa).
A mulher já sabe que a probabilidade de entrar numa enrascada é de quase 90%, não tem pra onde! Não sei dizer fontes e estatísticas, o que eu sei é que no auge dos meus 24 anos, todos os bons partidos já estão ocupados e os desocupados, a gente sabe pq estão nessa situação, pq de bom não tem nada, ou tem algum problema! (Não vou mentir... #éfato)
Partindo dessa ideia, nós mulheres  nessa revolução social que vem acontecendo nas ultimas décadas, onde cada vez mais queremos ocupar nosso espaço e acabamos por querer mudar o mundo, ou pelo menos o mundo dos homens, ou ainda a cabeça deles. 
E isso, não vai ser a solução!
Não sei até onde isso tudo vai nos levar, mas acredito que homens e mulheres estão cada vez mais se distanciando daquela ideia do juntos e felizes e associando a ideia do felizes para sempre e cada um no seu quadrado.
E EU PRECISO REALMENTE ENTENDER AS MULHERES E A MIM EM PRIMEIRO LUGAR!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sinto Saudades {Texto de Martha Medeiros}


Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, dóem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos grandes.
Dóem essas saudades todas;
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.
Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber.
Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.
Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.
Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.
Não saber se ela foi na dermatologista como prometeu.
Não saber se ele tem comido frango da padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber.
Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama e ainda assim doer.

[Martha Medeiros]